

Frente de cinema e audiovisual da Mídia NINJA, reúne uma comunidade de realizadores, distribuidores, produtores e comunicadores que buscam se conectar e construir uma outra cena audiovisual no Brasil e no mundo.



1ª Circuito de Formação Cine NINJA
Quais os desafios e potências de produzir cinema na Amazônia? Como reconstruir as políticas públicas no audiovisual brasileiro? Qual a trajetória de um filme pra chegar no Oscar? Essa e muitas outras abordagens farão parte do circuito de formação da Cine NINJA!
Ministrado por especialistas, o Circuito aborda temas como desafios e potências de produzir cinema na Amazônia, reconstrução das políticas públicas no audiovisual brasileiro e a trajetória de um filme até o Oscar.
A primeira edição do evento de formação audiovisual oferece, até 20 de abril, aulas e oficinas online ao vivo e gratuitas, com vagas limitadas. Com exceção do primeiro encontro, que será exclusivo para membros da comunidade do Cine.NINJA que participaram da cobertura do Oscar, as aulas são abertas. As atividades, com o por meio de seleção de inscritos, serão realizadas pelo Zoom. Para participar inscreva-se na aba ao lado.
O circuito é uma parceria entre a Universidade da Floresta Ativista (UFA) e o Cine.NINJA, frente de cinema e audiovisual da Mídia NINJA que reúne uma comunidade de realizadores, distribuidores, produtores, comunicadores e cinéfilos; o Circuito de Formação Cine.NINJA, abre inscrições dia 28 de março.

Oficina Crítica e Produção Textual
Nesta oficina, os participantes têm contato com alguns conceitos básicos da crítica cultural contemporânea e da experiência estética, além de algumas técnicas para uma boa prática de redação e escrita adquiridas pela Mídia NINJA ao longo de sua experiência de mais de 10 anos atuando na produção de narrativas.

Clayton Nobre é jornalista e gestor cultural. Amazonense, participou da fundação da rede Mídia NINJA em 2013 e desde então atua em produção de matérias, críticas e articulação de pautas e projetos voltados à formação livre e aos direitos humanos. Com formação na UFAM e UFMG, desenvolveu pesquisas sobre experiência estética, crítica cultural e sociabilidade contemporânea.
Produzir na Amazônia: desafio e criatividade
Um papo sobre produção e realização audiovisual fora do eixo. A partir da experiência do premiado filme “Noites Alienígenas”, que recebeu cinco Kikitos no Festival de Gramado em 2022, o diretor Sérgio de Carvalho e a produtora Karla Martins falam sobre o cinema do Acre, processos criativos e a descentralização de recursos para a produção na Amazônia.

Karla Martins é acreana, atriz, produtora cultural e contadora de histórias.
Trabalhou 20 anos com gestão pública da cultura no Acre, fundadora da Rede Fora do Eixo, Coordenadora de Projetos da Casa Ninja Amazônia, desenvolve ações diretamente ligadas a Cultura, Comunicação, Amazônia e Meio Ambiente. Produtora Executiva do filme “Noites Alienígenas”. Consultora da instalação Nave Amazônia, no Rock in Rio 2022.

Sérgio de Carvalho é cineasta criador da produtora Saci Filmes, no Acre.
Na sua trajetória audiovisual, dirigiu obras como “Nokun Txai – Nossos Txais”, sobre os povos indígenas do Acre, “O Olhar Que Vem de Dentro”, sobre religiões brasileiras a partir do ponto de vista infantil e “Alimentando a Alma”, sobre culinária e espiritualidade; também o longa-metragem documentário “Empate”, sobre os companheiros do líder seringueiro Chico Mendes, o longa-metragem “Noites Alienígenas” entre outros.
Também é idealizador e diretor artístico do Festival Internacional Pachamama – Cinema de Fronteira, desde 2010.
‘Quando Falta o Ar’, novas narrativas e memória
Ana Petta e Helena Petta conversaram sobre os processos de criação do premiado documentário Quando Falta o Ar e da série de TV de ficção Unidade Básica a partir da necessidade de novas narrativas em saúde e da construção de memória através audiovisual.

Helena Petta, é médica infectologista, com doutorado no Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo. É visiting scholar no David Rockefeller Center for Latin American Studies e fellow do Film Study Center da Universidade de Harvard (2022-2023). É criadora da série médica televisiva Unidade Básica, transmitida pelo canal Universal Channel e disponível na GloboPlay, e autora de “Unidade Básica: a saúde pública brasileira na TV”, da editora Hucitec. Diretora do documentário “Quando falta o Ar”, vencedor do melhor documentário no festival internacional “É tudo verdade” e pré selecionado ao Oscar 2023.

Ana Petta é diretora de Quando Falta o Ar, documentário vencedor do Festival É Tudo Verdade 2022 e Qualificado ao OSCAR 2023. Produziu e colaborou na direção e roteiro do filme Repare Bem, de Maria de Medeiros, prêmio de melhor filme no Festival de Gramado. Dirigiu Osvaldão, selecionado na Mostra Internacional de São Paulo. É atriz e criadora da Série de TV Unidade Básica, do Canal Universal Channel/GloboPlay, que está na sua terceira temporada. Atuou nos longas Trabalhar Cansa e O Mundo Invisível. No teatro, foi atriz da Cia São Jorge de Variedades e Cia do Latão.
Políticas audiovisuais no Brasil atual
A aula discutiu os desafios e oportunidades para a política audiovisual brasileira no contexto do novo governo Lula.

Alfredo Manevy é cineasta, gestor cultural e professor. Foi secretário executivo do MinC no gov Lula 2 e presidente da Spcine. Dirigiu o filme Lupicínio Rodrigues Confissões de um Sofredor, exibido na Mostra Internacional de São Paulo e Mostra Tiradentes.